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Sinto-me um quisto de um planeta doente, indecente
Sou o meu próprio docente nisto
Cristo fez-me um catfish, quero que se lixe
Dou-lhe com um xisto e esqueço esta shit
Não mereço esta shit levo sempre xita da vida
E é por isso que a vida não me excita
Num mundo que exercita a dívida
Dizem-te que é uma maravilha divina?
Multiplas personalidades como matrioskas
Animalidades, maroscas e mariscos para a mesa dos ricos
Para a nossa quero riscos
Não quero saber de grammys e óscares
Somos gremlins e cotas querem acabar connosco
Olham-nos com nojo com o olho que tudo vê
Como um mocho a girar o pescoço
A ver-nos pela TV o tempo todo.. o tempo todo!
It's an Andy Capp life, it's a big big lie
Cerveja, bares e bola, sem ter nada na tola
Morreu o Phife, que era quase nosso pai
Ninguém para nos salvar como dizia George Orwell
Eu não estou em depressão só estou farto de pressão
E das grades que me rodeiam, nas gares vagueiam
Sem abrigos sem amigos nem pensão
E tu preocupado com otários que toureiam
São vários que reinam - não é só o Rei
Policias que te arreiam em prol da Lei, é a grei
Os bancos e os teus professores
Com histórias mal contadas a formar doutores!
(Afinal como sabemos que dois mais dois é mesmo quatro?
Ou como funciona a força da gravidade?
E o passado? É mesmo inalterável?
Se o passado e o mundo externo só existem na nossa mente
E mesmo a nossa mente é controlável
O que sabemos realmente?)
Só sei que nada sei e mesmo isso tenho dúvidas
Somos robots de véus e tunicas
Num mundo de hooligans, que oprimem mentes únicas
Protegem as vulgares e promovem mentes púdicas
Conas húmidas só ficam assim com doutores com rúbricas
Em jornais conceituados e que tenham carros
E muitos empregados, muitos empregados!
It's an Andy Capp life, it's a big big lie
Cerveja, bares e bola, sem ter nada na tola
Morreu o Phife, que era quase nosso pai
Ninguém para nos salvar como dizia George Orwell
It's an Andy Capp life it's a big big lie! Big big lie! Big big lie!
(...)
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2. |
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Estou sozinho a lutar com um maníaco
Ele está dentro de mim e chama-se ícaro
Do píncaro da montanha ele olha e quer voar
Acho rídiculo, mas olha ele é que sabe
Sabe-me a cristais que asco...
São asas emprestadas para saltar do penhasco
Um fiasco, duvidaste e aplaudiste o meu desastre
E fingiste dor frente á minha lápide - clássico!
As vozes dizem mata essa otário noutra reencarnação
E os donos do teatro dizem boa actuação
(A Sobriedade é manipulação sanidade minha e tua muito não durarão!)
O coração é só decoração
Mais vale ser homem de lata e não o ter
Mas ter lata para dizer que esta merda é uma farsa
Vozes dizem mata, mata, mata, mata
Vozes dizem morre, morre, morre, morre
Vozes dizem corre, corre... coff, coff..
Tabaco sobe ; Espero que sobre
Sou mais incoerente do que o Afrika Korps
Mais indiferente do que uma pilha de ossos, dou de beber aos mortos
Um dia eu e tu somos reforços..
Um dia eu e tu somos reforços..
Vultos na cidade não há sol nem sombra
Tumultos na cidade não há vida longa
Bagaço sem lei isso há e sobra
Reinado sem rei numa sociedade sóbria
(Subly)
Troco socos com a minha própria sombra
Eu quero é que se foda, eu quero é partir esta porra toda
Aqui não há espaço nem estrelas, aqui há laços e telas
E mais dessas tretas
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7 - Cárcere (Platão)
02:59
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10. |
10 - Mata-te:Vive!
05:03
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12 - Doutor Omerta
03:04
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